O sol, a praia, o Verão!
É sabido, que nesta altura as hormonas das pessoas andam todas aos pulos nesta altura do ano. O porquê de uma reportagem que passou no dia de ontem em tudo o que foi canais de televisão, estações de rádio e revistas, é que me deixou a pensar em algo que se poderá extender-se muito para além do que realmente seria suposto ser notícia. Será que houve algo importante que aconteceu e que nos quiseram "tapar" os olhos?
Bem, não vou entrar nesses campos pois senão nunca mais sairia disto. Tal como Salazar dizia: "Povo instruído, é povo triste!"
O que quero falar, são das tão esperadas, tão sonhadas, tão boas férias de Verão!
Sim, digam lá que não gostam daquela altura do ano em que as pessoas deixam de comer, de vestir, de se pentear, enfim, há umas que entram MESMO em férias! Mas ainda hoje, me faz alguma confusão o simples facto de parte da família ter vindo de Marrocos, quase "pretos" e cheios de histórias para contar. Já tenho algumas ideias em mente de como serão as minhas férias juntamente com a minha criancinha favorita! E, digamos que, estou ansioso para que cheguem as tão merecidas férias... Que devem passar num instante, com muita pena minha... Mas de uma coisa eu tenho a certeza... Vai ser sempre a bombar!!
27.7.06
23.7.06
Desde uma semana a esta parte a criancinha tem andado a pensar no rumo que há-de tomar à sua vida. Ora segue em frente, ora continua como há muito andava. Andava para aqui a pensar e, todos nós sabemos que, às vezes, é necessário dar-mos um passo atrás, para darmos 2 em frente! Os leitores não sabem do que falo, mas, digamos que é uma questão de ética moral. Preciso de espairecer e de me colocar em sintonia comigo próprio.
Tenho tido atitudes menos boas, é verdade... Mas, sejamos razoáveis, todos erramos na vida, sem excepção. E, todas as pessoas erram. Bem, digamos que estou um bocado como que... Baralhado!
Tenho tido atitudes menos boas, é verdade... Mas, sejamos razoáveis, todos erramos na vida, sem excepção. E, todas as pessoas erram. Bem, digamos que estou um bocado como que... Baralhado!
17.7.06
E agora.... Um texto sobre mim.
O meu futuro. O meu ego.
Os meus caprichos.
A vida faustosa que me espera.
Ascensão e queda. Como me tornei famoso.
E como a escrita à la MEC, me trouxe a fortuna e a glória. Presunção. Água-benta. Stop.
No ínicio de tudo, era o Verbo. Depois a Verbo. Publiquei por essa editora um romance intitulado "Eu e os cães que tenho". Rapidamente começou a bajulação. Deixei de ter de sorrir para os profs. do Liceu, e para as meninas das fotocópias (para, por amor de Deus, me copiarem depressa aquela resolução dos casos práticos da cadeira de Direito dos Valores mais Altos que se Levantam para Lá do Dinheiro). Deixei em suma, de ter de agradar - Deixei esse trabalho aos meus colegas de quem eu não me esqueço (sim, ainda hoje vou ao McDonald`s).
No livro, escrevia assim. Curto. Pequenino. A minha mãe sempre me disse. Que. Quem muito fala. Pouco acerta.
Fiquei famoso. Dei uma entrevista ao Carlos Pinto Coelho em que falei de uma África que não conheço; a Margarida Rebelo Pinto chamou-me "Fenómeno Geracional"; o Emídio Rangel convidou-me para apresentar "Cultura em Movimento"; o Júlio Isidro quis-me para o prefácio das "Aventuras do tio Julião"; a Anabela Mota Ribeiro piscou-me os olhos, o Abrunhosa pediu-me uma letra, a Mafalda Veiga uma música, o Nobel parabenizou-me, a minha mãe passou a achar-me bonito.
O mundo tinha outra cor. Comecei a faltar às aulas porque tinha entrevistas para dar. Falou-se em mim, o outro Argentino. E, em como até mesmo maus poetas conseguem por vezes, versos Geniais!
Eu disse que. Eu acho. Eu sei. Eu contei. Eu fiz. Eu fui. Eu ando. Eu sou.
Mas ainda era muito puto. Apenas um livro. Um título. Nenhum prémio. Daí que comecei a ir a fêstas do social. Onde estava o mundo. Beijei imensas faces uma única vez, fui a festas de amigos que não conhecia, osculhei uma velha de 50kgs + 10kgs de jóias, fui a lançamentos de livros, a festas de caridade, ao baptizado do 11º filho de D. Duarte, até fui Dj na Kapital na festa de anos da Catarina Furtado.
Engraxei escritores, ministros, apresentadores de televisão, comentadores, analistas, produtores, e até um técnico de arrumação de automóveis que confundi com Jorge Palma.
Disse que era pela paz, que Diogo Infante era o melhor actor português, entrei numa telenovela interpertando um aluno de Direito que escreve um livro e fica rico, falei das minhas namoradas, dos carros que queria ter, mostrei o interior da minha casa, com uma mesa cheia de Novas Gentes e deixei-me inclusivamente, fotografar com o bebé de uma das minhas empregadas ao colo.
Disse ainda que lia Pedro Paixão, que Miguel Esteves Cardoso é o maior, que Miguel Sousa Tavares é "um tipo com piada", que o fado faz parte de nós, e que o Ministro da Cultura não presta mas Manoel de Oliveira é genial.
No entretanto, escrevi o meu 2º romance"Ó Nana, sei lá!"- com o prefácio de Miguel Ângelo.
Lancei-o na Mãe D`Àgua, atirando alguns exemplares para o Largo do Rato, Tentando fazer uma piada política; Carlos Castro Riu imenso. Lembro-me que estava himalaias de bem vestido nesse dia: tinha imitado uma fotografia de Jóse Luís Judas na baía de Cascais - Ninguém me poderia deter. Nessa noite, dei uma entrevista ao Jornal da Noite e disse que, não me considerava superior a mim mesmo. Convidei para festa todos os meus amigos de longa data, e discursei sobre a importância que tiveram no meu percurso, ah! E também convidei a rapariga que conhecera na noite anterior, na Kapital. Apaixonara-me imediatamente: Aquelas argolas nas orelhas por onde até tigres passariam, aquela t-shirt a dizer Kookay e um traseiro que fazia jus à t-shirt, a maneira lânguida como segurava no copo de Pisang Ambon e me dizia: "Não sabia que se cantava nos Lusíadas"!
Casei. E gostei tanto de casar que me casei mais 5 vezes.
Ganhei um prémio atribuído pela Federação Nacional dos Estudantes de Direito para melhor romance de um ex-aluno. E, disse que, às vezes sentia um génio dentro de mim.
Hoje fumo cachimbo. E escrevo. Ainda. Tenho um programa no canal Vivir que vai para o ar antes dos filmes pornográficos e que se chama: "Velhos Ao Poder" - A Rita Ferro é a minha Partnaire e os convidados são pessoas de outras eras: João Pinto, Luis de Matos, Alexandra Lencastre, João Baião, Margarida Rebelo Pinto. Falamos do passado para o futuro. No fim, cantamos velhas canções do Silence 4.
Jogo Bridge. Golf. Tomo café na Mexicana. Tenho uma coluna na Caras e uma Hérnia discal. E um Ferrari com 20 anos. Já não me dói o nariz da plástica recém feita. Não publiquei mais nenhum livro. Sou feliz.
O meu futuro. O meu ego.
Os meus caprichos.
A vida faustosa que me espera.
Ascensão e queda. Como me tornei famoso.
E como a escrita à la MEC, me trouxe a fortuna e a glória. Presunção. Água-benta. Stop.
No ínicio de tudo, era o Verbo. Depois a Verbo. Publiquei por essa editora um romance intitulado "Eu e os cães que tenho". Rapidamente começou a bajulação. Deixei de ter de sorrir para os profs. do Liceu, e para as meninas das fotocópias (para, por amor de Deus, me copiarem depressa aquela resolução dos casos práticos da cadeira de Direito dos Valores mais Altos que se Levantam para Lá do Dinheiro). Deixei em suma, de ter de agradar - Deixei esse trabalho aos meus colegas de quem eu não me esqueço (sim, ainda hoje vou ao McDonald`s).
No livro, escrevia assim. Curto. Pequenino. A minha mãe sempre me disse. Que. Quem muito fala. Pouco acerta.
Fiquei famoso. Dei uma entrevista ao Carlos Pinto Coelho em que falei de uma África que não conheço; a Margarida Rebelo Pinto chamou-me "Fenómeno Geracional"; o Emídio Rangel convidou-me para apresentar "Cultura em Movimento"; o Júlio Isidro quis-me para o prefácio das "Aventuras do tio Julião"; a Anabela Mota Ribeiro piscou-me os olhos, o Abrunhosa pediu-me uma letra, a Mafalda Veiga uma música, o Nobel parabenizou-me, a minha mãe passou a achar-me bonito.
O mundo tinha outra cor. Comecei a faltar às aulas porque tinha entrevistas para dar. Falou-se em mim, o outro Argentino. E, em como até mesmo maus poetas conseguem por vezes, versos Geniais!
Eu disse que. Eu acho. Eu sei. Eu contei. Eu fiz. Eu fui. Eu ando. Eu sou.
Mas ainda era muito puto. Apenas um livro. Um título. Nenhum prémio. Daí que comecei a ir a fêstas do social. Onde estava o mundo. Beijei imensas faces uma única vez, fui a festas de amigos que não conhecia, osculhei uma velha de 50kgs + 10kgs de jóias, fui a lançamentos de livros, a festas de caridade, ao baptizado do 11º filho de D. Duarte, até fui Dj na Kapital na festa de anos da Catarina Furtado.
Engraxei escritores, ministros, apresentadores de televisão, comentadores, analistas, produtores, e até um técnico de arrumação de automóveis que confundi com Jorge Palma.
Disse que era pela paz, que Diogo Infante era o melhor actor português, entrei numa telenovela interpertando um aluno de Direito que escreve um livro e fica rico, falei das minhas namoradas, dos carros que queria ter, mostrei o interior da minha casa, com uma mesa cheia de Novas Gentes e deixei-me inclusivamente, fotografar com o bebé de uma das minhas empregadas ao colo.
Disse ainda que lia Pedro Paixão, que Miguel Esteves Cardoso é o maior, que Miguel Sousa Tavares é "um tipo com piada", que o fado faz parte de nós, e que o Ministro da Cultura não presta mas Manoel de Oliveira é genial.
No entretanto, escrevi o meu 2º romance"Ó Nana, sei lá!"- com o prefácio de Miguel Ângelo.
Lancei-o na Mãe D`Àgua, atirando alguns exemplares para o Largo do Rato, Tentando fazer uma piada política; Carlos Castro Riu imenso. Lembro-me que estava himalaias de bem vestido nesse dia: tinha imitado uma fotografia de Jóse Luís Judas na baía de Cascais - Ninguém me poderia deter. Nessa noite, dei uma entrevista ao Jornal da Noite e disse que, não me considerava superior a mim mesmo. Convidei para festa todos os meus amigos de longa data, e discursei sobre a importância que tiveram no meu percurso, ah! E também convidei a rapariga que conhecera na noite anterior, na Kapital. Apaixonara-me imediatamente: Aquelas argolas nas orelhas por onde até tigres passariam, aquela t-shirt a dizer Kookay e um traseiro que fazia jus à t-shirt, a maneira lânguida como segurava no copo de Pisang Ambon e me dizia: "Não sabia que se cantava nos Lusíadas"!
Casei. E gostei tanto de casar que me casei mais 5 vezes.
Ganhei um prémio atribuído pela Federação Nacional dos Estudantes de Direito para melhor romance de um ex-aluno. E, disse que, às vezes sentia um génio dentro de mim.
Hoje fumo cachimbo. E escrevo. Ainda. Tenho um programa no canal Vivir que vai para o ar antes dos filmes pornográficos e que se chama: "Velhos Ao Poder" - A Rita Ferro é a minha Partnaire e os convidados são pessoas de outras eras: João Pinto, Luis de Matos, Alexandra Lencastre, João Baião, Margarida Rebelo Pinto. Falamos do passado para o futuro. No fim, cantamos velhas canções do Silence 4.
Jogo Bridge. Golf. Tomo café na Mexicana. Tenho uma coluna na Caras e uma Hérnia discal. E um Ferrari com 20 anos. Já não me dói o nariz da plástica recém feita. Não publiquei mais nenhum livro. Sou feliz.
9.7.06
Acabei o estágio... Portugal ficou em 4º nos apuramentos... A Itália venceu aos que moram depois da fronteira Espanhola...
Pois é, por acaso gostei do jogo, os italianos estão em festa!
Eu também estou em festa... Acabei o estágio com uma nota que me deixou muito confortável!
Isto porque o mérito das pessoas é sempre reconhecido!
Caso não tenham reparado, já não escrevia há muito tempo aqui, pois desde o final do estágio, ainda não tive tempo de estar em perfeita sintonia com o meu computador... O que não deixa de ser curioso pois desde que instalei o windows vista, tenho passado aqui muitas horas, ora a descobrir novos programas, novas funcionalidades, etc! Bem, vou dormir que amanhã o dia começa bem cedinho...
Pois é, por acaso gostei do jogo, os italianos estão em festa!
Eu também estou em festa... Acabei o estágio com uma nota que me deixou muito confortável!
Isto porque o mérito das pessoas é sempre reconhecido!
Caso não tenham reparado, já não escrevia há muito tempo aqui, pois desde o final do estágio, ainda não tive tempo de estar em perfeita sintonia com o meu computador... O que não deixa de ser curioso pois desde que instalei o windows vista, tenho passado aqui muitas horas, ora a descobrir novos programas, novas funcionalidades, etc! Bem, vou dormir que amanhã o dia começa bem cedinho...
2.7.06
Ontem foi dia dos tugas darem uma valente coça aos British!
Desculpem mas jogamos bem! Foi sofrer até ao último segundo! Digam lá que não foi?
Santarém estava num Caus, no qual assisti! Estava tudo na rua. Tanta gente a gritar pelo nome do seu país, se bem que achasse que o que toda a gente queria dizer era equipa de portugal, visto que quando não há euro nem mundiais tudo grita sim, mas a dizer mal do país e do governo! Não vou dar o meu parecer neste campo, pois se o fizesse tinha aí a PIDE qualquer dia a bater-me à porta. Estive descansado no decorrer do jogo todo, pois sabia que mesmo que os ingleses passasem por toda a equipa "tuga", ainda teriam de bater um guarda redes, não um qualquer. O melhor que portugal teve desde todos os tempos. Recordam-se onde num mundial algum guarda redes defendesse três penalties? NESTE!!!!!
E deixem este senhor que aclamou a tão célebre frase "Quem manda na equipa de Portugal, sou eu!" trabalhar! Ele está connosco!
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