Junta-se no interior de um bar, um grupo de amigos que debatem a essência da vida.
Para um, a essência da vida não é cómica.
É trágica.A tragédia toca a verdadeira e dolorosa essência da vida. A tragédia confronta.
Enquanto para o outro, as aspirações dos humanos são tão ridículas e irracionais (que só nos apetece rir). A comédia escapa.
Subitamente um terceiro desafia os dois a analisar um episódio banal a que assistiu. Lança o repto e questiona os amigos se aquela história tem material para uma comédia ou para uma tragédia.
Cada um molda a história que ouviu de acordo com a sua visão da vida.
Assistimos de um lado a uma tragédia – a queda de uma mulher apaixonada, enquanto o outro compõe uma deliciosa comédia romântica.
No final, ambos concordam que não há uma essência definitiva que se possa eleger e brindam. Brindam aos bons e maus momentos.
Trágicos ou cómicos, a coisa mais importante a fazer é gozarmos a vida enquanto podemos porque só passamos por cá uma vez, e quando acabar, acabou.
E quando menos esperamos, pode acabar assim... (com um estalar de dedos).
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